De acordo com a Constituição Federal do Brasil, são garantidos aos cidadãos como direitos indissolúveis dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, que se constitui em um Estado democrático de direito e tem como benefícios dessa prerrogativa os seguintes fundamentos conforme seu Artigo Quinto, eis alguns incisos:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I -
homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição;
II -
ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude
de lei;
III -
ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV -
é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é
assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização
por dano material, moral ou à imagem;
VI -
é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos
locais de culto e a suas liturgias;
VII -
é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII
- ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de
convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de
obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa,
fixada em lei;
IX -
é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação, independentemente de censura ou licença;
X -
são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de
sua violação; (...)
Então logo pensamos se temos direitos como a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade; então somos livres?
Pensar o Direito é pensar em Liberdade; é viver a Liberdade.
Mas, contudo essa é uma situação que historicamente é conflitante, embora
tenhamos o direito de nascer, crescer, viver, cultuar a um Deus ou a deuses...
e morrer, além de assegurados pelo direito constitucional, de um jeito ou
outro, a liberdade sempre será limitada e sempre buscaremos por mais liberdade.
Seja pelo fato de sermos meros humanos que além de dormirmos,
bebermos e nos alimentarmos diariamente somos factíveis de erros e acertos. Ou
seja, na maioria das situações temos que errar diversas vezes para almejar os
loros de uma luta, da conquista e a correção dos mesmos, um prêmio que muitas
das vezes é chamado de liberdade.
Um exemplo clássico, esse mês comemorou o Dia Internacional da
Mulher, então em alusão a essa data comemorativa fica a seguinte pergunta:
Os Direitos que as mulheres adquiriram lhes garantem uma ampla
Liberdade?
Com certeza a maioria das pessoas responderá que não, mas se
perguntarmos a uma senhora com mais de sessenta anos de vida se as mulheres
hoje têm mais liberdade que as de seu tempo, certamente ela vai falar que sim.
Cria neste momento um paradigma, entre liberdade e direitos,
somos livres de pensarmos mais de agirmos nem sempre.
Temos o Direito de ir e vir, mas temos a Liberdade de ir e vir?
Outro paradigma.
Ser livre é quase um estado de espírito, quando queremos muito
uma legislação, um reconhecimento disso ou daquilo e demais coisas que
geralmente são coletivas e claro que têm as pessoais, como a maior idade legal.
Qual jovem adolescente não acredita que terá liberdade ao atingir tal
maioridade. E sabemos que com isso virá direitos e deveres, e esses deveres na
maioria das pessoas causam certa frustrações e uma sensação de ter sua
liberdade e direitos aliciados contra si.
Então começa o ciclo continuo da busca da Liberdade e do Direito.
Exemplos disso alguns temas atuais e polêmicos:
· Abortos;
· Casamento homo
efetivo;
· Adoção de crianças
por homossexuais;
· Liberação de alguns
narcóticos e entre outros exemplos.
Temas impensáveis e conseguintemente sem interesses de se
colocar tais assuntos em pauta, nas décadas de 40 e 50, mas hoje é diferente e
querendo ou não muitas pessoas as discutem, pois suas liberdades os permitem e
seus direitos somente serão resguardados quanto tais assuntos forrem
apreciados, discutidos e aprovados ou não pelas autoridades competentes.
Então reflita o que são liberdade e direito pra você.
No campo cristão temos uma legislação a Bíblia Sagrada, a qual
nos aconselha sobre todos os assuntos e nos revela o preço de cada transgressão
e o galardão de cada boa ação.
Amamos e servirmos a um Deus justo e maravilhoso, mas se ele nos
deu tal pátria porque com ela não agimos como na igreja onde somos todos, cada
um uma junta de um corpo, ligados entre si e por cabeça Jesus Cristo; seria
assim diferente na nação? As leis de Deus jamais passarão, mas a Constituição
não. Com isso não pense que sou contra a autoridade constituída, quero dizer se
os termos constituintes ferem os cristãos, há outro meio de se reverter isso
através de diálogos nas esferas legais, para adequações e mudanças necessárias.
A começar por você.
“Sujeitai-vos, pois, a toda a
ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior;
Quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos
malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem.”(I Pedro 2:13-14)
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