quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Eutanásia



Eutanásia
“Não Matarás.” (Êxodo 20:13)

Hoje em dia essa palavra vira e mexe surge nos meios de comunicações, trás em pauta uma procedência para sua discussão, mas afinal o que é isso?
O termo eutanásia é usado para explicar o ato de colocar fim a vida de uma pessoa terminal, com uma doença sem possibilidades de cura e geralmente incapacitante, que causa dores e sofrimentos, e isso ocorre geralmente assistida por profissionais de saúde. Ou seja, uma forma de abreviar a vida e por fim ao sofrimento do paciente, isso geralmente é feito com consentimento da vitima.
Isso causa enormes debates nas sociedades, as religiões a combate vilmente e as repele com argumento de que a vida é sagrada, então ao Criador cabe tirá-la; no campo do direito principalmente no Brasil ela vista como homicídio e como tal as pessoas envolvidas são julgadas e condenadas, pois não existe uma legislação correspondente que a legaliza, no campo biomédico ela bate de frente na ética medica, pois cabe aos médicos lutarem e preservarem a vida em qualquer condição, mesmo que a pessoa não queira.
E automaticamente coloca a sociedade em dois grupos; os contra sua prática e a favoráveis.
Os favoráveis acreditam que a vida de cada ser é decisão dele, e se uma pessoa sofre com uma doença e não há perspectiva de cura cabe a ela aliviar ou não o sofrimento.
Os contrários cabeceados pelas religiões acreditam que seria apenas legitimar o suicídio, com propósito de aliviar as dores contrariado o dom da vida.
Alguns casos tomaram notoriedade como a estadunidense Schiavo que sofreu, aos 27 anos de idade, um ataque cardíaco, que resultou em falta de oxigenação do cérebro, e, como consequência, uma severa lesão cerebral irreversível. O marido dela, Michael Schiavo, disse que ela não queria ser mantida viva com o tubo de alimentação.
Em março de 2005, o tubo foi removido, após longos testes que comprovaram não somente a ausência de consciência em Terri Schiavo, mas também uma severa atrofia cerebral. O Congresso dos Estados Unidos aprovou uma lei permitindo aos pais de Terri Schiavo abrir o caso no tribunal federal. Após negações da Corte de Apelações em Atlanta, Geórgia, e da Suprema Corte americana, os pais desistiram.
Terri Schiavo morreu em 31 de março de 2005, quatorze dias após a remoção do tubo de alimentação.
O STF julgou um caso polêmico de aborto no país, o que permitem que as mães que assim quiserem possam realizem na rede de saúde (SUS) o aborto de fetos anencéfalos,  bebês que não nascem com cérebros e nem os desenvolve. Ou seja, embora não seja o assunto fica a deixa para uma reflexão não seria os mesmos princípios defendidos pelos favoráveis a eutanásia, abreviar o sofrimento da vitima e família! Embora a igreja e boa parte da sociedade contrária classifica essa lei como arbitraria e cita inúmeros de exemplos de crianças que viveram vários anos, e suas vidas só terminaram somente quando o Criador concedeu.
País laico como a Holanda já permite a eutanásia, seria exemplo para o Brasil, que, constitucionalmente é laico.
É obvio que isso deverá ser mais debatido com a sociedade e uma legislação deve ser apresentada.
Caso você queira ver sobre o assunto sugiro o filme “Mar Adentro” ganhador do Oscar 2005 de melhor filme estrangeiro, onde Ramón Sampedro (Javier Bardem) é um homem que luta para ter o direito de pôr fim à sua própria vida. Na juventude ele sofreu um acidente, que o deixou tetraplégico e preso a uma cama por 28 anos. Lúcido e extremamente inteligente, Ramón decide lutar na justiça pelo direito de decidir sobre sua própria vida, o que lhe gera problemas com a igreja, a sociedade e até mesmo seus familiares.


Veja Thriller:

















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