Devaneios, loucuras;
Magias, seduções;
Flocos de algodões,
mero prisma a brilhar,
O que outrora nem era
dito e muito menos pensado.
O preto absorve e
esquenta,
Não daquele jeito
ardente, prazeroso;
Mas sim daquela forma
que nos levam as vias de fatos.
Vias que não levam de
fato a lugar nenhum, nem ao aconchego.
Nem a compreensão,
mas a mesma sensação de frio e calor.
Calor do fino frio,
gume afiado a navalhar dilacerando.
O que era alegre e
charmoso, ou apenas inocente.
Sabe-se que irar trás
o medo e o medo a insegurança;
Sabe-se que é a
insegurança a mãe da incompreensão;
Se tudo for de “mal a
pior”, é sintoma de paraplegia,
Alguém está sentado
com o olhar além do horizonte;
Sem ação, ou o pior,
sem a intenção de agir.
Não há mais nada que
se possa ser feito;
Nada se pode fazer,
pois a “mesmice” se instalou e dali não sai.
Não importa o que se faz
ou deixa de fazer.
Sem formula
equacional não há fatoração.
Quem a têm. Nunca em
um dilema se encontra.
Para qual teorema não
equacionar.
Formula que não
precisa ser garimpada ou germinada na mente brilhante.
Nada de grande
expoente, raio da verdade, ramo do afortuno.
Basta olhar dentro de
vós, serdes paciente e atento que a compreenderá.
Nada pode no frio do
coração; que outrora acalentou, docemente o seduziu, hoje te apavora.
E embebe se, e
dá, em cicuta que mata.
Não veja o avante,
nem o que passou;
Ou o qual árduo foi,
ou qual árduo será;
Ou mesmo que hoje
seja.
Apenas procure na
poça que a relva deixou o que de fato reflete,
O que realmente
enobrece e acalenta a alma.
Não se esvai pela
larga avenida que pode fazer felicidades alheias;
Apenas porque são
capazes disso ou daquilo, pois muitos são capazes;
De grandes proezas,
mas nunca chegam naquele restinho que sempre falta.
Resta nada do nada, aquele
trecho que fora reluzente e chamativo;
Agora esburacado
valor algum tem!
Portanto nada de
complicar, basta deixar fluir;
Como no caudaloso e
majestoso leito que sempre cumpri seu propósito;
Em rio de águas puras
que regam a árvore que nunca cessa;
Ou que caia às mãos
do lenhador.