terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOR & DORES


Dor e Dores...

 

Nada porás por terra, a não ser o seu sorriso.

A não ser o brilho radiante de seu olhar.

A não ser o seu poderoso e suave toque.

O véu se rasgou e toda verdade aparecera;

 

Toda dor se suprimirá;

Tudo será aniquilado.

Mas somente no seu reencontro.

 

A alegria reinará sobre todo sofrimento, e nenhum mal fará sentido.

Hoje o que resta é muito vazio.

Tempos inacabáveis e que são preenchidos por vácuo, nada, além disso.

Vácuo que luta lado a lado do egoísmo, da ignorância e da intolerância.

Sabes que sóis humanos duros de corações e amargurados em vão.

 

“Mas humanos são os desejos carnais;

Mas humanos são os erros capitais;

Mas humanos são os sonhos colossais. ”

 

Inatingíveis talvez por falta de estrutura, de entendimento;

Ou de buscá-los, as ambições pela doce metamorfose da carne;

Escravizam-vos. 

 

Por falta da sonhada “Sophia” que em trevas;

Se encontram em pervertido pântano fétido.

Por falta de fé, fugirão das possibilidades da Glória;

Pois, só há verdadeira sabedoria nela.

 

Desvalidos e medíocres são negligenciadores;

Do mais puro de todos os sentimentos.

 

Fali a instituição mais sagrada, seu espírito fraquejou;

Diante das adversidades, deixando o desejo prevalecerem sobre;

O corpo e curvar-se diante do trono demoníaco que reina soberanamente;

Na profundeza abismal das entranhas da Terra.

 

Esquecesse-se da verdadeira videira que gera os firmamentos de terra;

Ao qual é Santo e digno de todos os louvores.

A qual se senta no mais alto dos tronos;

E espera que tu te encurves diante dessa Luz;

Humildemente o convide para ser seu Rei.

 

“Porque é ele o maior que todos os reis da Terra.

Se, têm dores, é porque não procura o Remédio e o Médico? ”

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Pé de Uva Dourado


Pé de Uva Dourado

A videira nasceu de uma promessa;
Promessa que foi cultivado por muitos anos antes de se germinar.
Quando germinou parecia que aquele pequeno broto não resistiria.

Veio o vento, a chuva e o sol árduo e ela além de resistir cresceu como jamais fora imaginado, tornando uma árvore grandiosa de belo porte.

Quando todos acreditavam que estavam diante de uma sombra, a mais expoente de todo o bosque, veio um fungo sorrateiro e atacou sua seiva vital.
 Ela resistiu, resistiu todos aqueles dias diante de todas as intempéries, mas infelizmente não teve jeito, desfaleceu se muito e em coma veio ficar.
 Ao ponto de quase morrer, tornando se uma árvore pálida sem folhas e de aparência desagradável de se olhar.
Rapidamente um especialista fora chamado, ele tomou todas as providências, a podou, a adubou, clorofilou e tratou das bactérias e dos fungos.
Todos os presentes aguardaram com muitas expectativas, os dias seguintes esperançosos de verem nascerem novas folhas e brotos.
Nada nasceu e nem brotou. Aos poucos ela foi deixada de lado até que não mais a notaram, até que seu ríspido caule que era puro cerne veio à ruína.
Grande dor e sensação de perda nesse momento afloraram-se no semeador, como se a morte tivesse ali naquele momento com seu manto negro e funesto tornado a senhora absoluta daqueles ares.

Mas o que ninguém sabe é que ficou uma pequena raiz, livre de todos os fungos e vírus, lutando para sobreviver, em busca da luz e ela e sua luta fora lavada em uma água impar ao alcance de todas as árvores e se fez nova e renascida, assim sendo transplantada no Bosque da Vida.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Terceira Rogação


Terceira Rogação:
Oh Grande Espírito Santo, Santo dos santos, digno  de amor, pois vos testifica o filho e enaltece o Pai.
Conhecedor que sois, sabeis de minhas aflições.
Em verbetes não preciso me aventurar, e em risco até me tropeçar.
Pois bem aventurados são os que veem a Vossa Glória.
Não gosto de maldizeres e nem tão pouco de tolos e vãos pensamentos que não me leva a nada, que desaparecem em marolas levada pela leve brisa.    
Brisa que defronta monte culminante que em atividade constante se sede ao agir do Pai e não mais me assola.
Nem frescor e nada a modular, nada físico não seria esse ou tal elemento a se classificar!  Não pode. A não ser que nem a mim mesmo sei enganar. Quanto mais, Vós.
Nada quero pedir, nada quero desejar.
Dos manjares já saboreie e dos deleites já gozei.
Em renovo me vez mesmo depois de tudo que a entorpecente besta trouxe, erradamente eu os desfrutei. Que grande tristeza me trouxe.
Como só eu, que vós sabeis, que, dessa cicuta me afastei.
Somente abrevia se for de Vossa vontade, afaste a nevoa, pois, escuro está. Triste o inimigo se ira e contra mim se levanta, mas grande és Tu, ó Pai da glória que me fortalece.
Não quero afastar da luz, agora que eu a conheço, pois dela não mereço; fortalece-me e me dê à direção para que não me desvie nem para a direita e nem para a esquerda.
E na ignorância até sim mereço estar, mas se fores de Seu agrado, e achares cheiro suave  ou a chance de tê-lo olha a vosso servo, pois somente com seu poder para me ungir e blindar-me-ei diante do mal que jaz nessa terra.


Creio no filho amado, cordeiro fiel que não abandonou suas ovelhas diante do lobo, e Nele e através Dele lhe imploro humildemente, Vossa clemência. Amém!

Perseverança


Perseverança
A renovação se inicia como em um alvorecer de primavera onde a esperança é revitalizada como as forças da natureza que se rejuvenescem nesta estação, a saudade é diminuída com o novo ânimo que se exala aos quatro canto pelo vento e o amor glorificado é perpetuado por um coração alegre que serve ao Pai.
A esperança se torna realidade diante de uma nova conquista; de uma qualidade de vida melhor, em uma nação  injusta, que jamais de seu filho furtará a glória desse momento, porque a autoridade vem do mais alto céu onde habita O Altíssimo, e se é assim nada é maior sobre e sob a terra, ou sobre e sob as águas.
A saudade antiga, a vilã, tão escrupulosa, não é tão dolosa como outrora. Os espaços vazios e a distância que separara as pessoas que porventura estiveram entre nós, já não me incomodam, pois todas as distâncias foram estreitadas e alinhadas. E tu amado e querida família não mais ao seu lado posso estar.
Não sei nem como escrevinhar e muito menos entre tais linhas especificar e qualificar um sentimento tão nobre e intenso. Até mesmo porque já diz a velha e surrada e tão previsível expressão: “o amor é algo para ser sentido”, além, claro, de ser compartilhado, dividido e vivido e não descrito em versos e poemas.
Nada por mais bem colocado e posicionado chegará próxima da essência dada, mas somente a dádiva, a, mas abençoada Pelo “O Grande Arquiteto”.



E mesmo que se levasse uma traulitada descomunal em meu invólucro craniano, mesmo que, brevemente comprometesse em todo e ou parcialmente tal sistema nervoso, assim mesmo não seria suficiente ao ponto de abalar o meu sentimento por ti meu Senhor, pois minha alma em seu leito se encontrou com o Pai, que vos tem sido e será, zele dela porque em suas mãos a entrego, pois somente a Ti confio.