terça-feira, 23 de julho de 2013

Primeira Rogação


Primeira Rogação:
Grandíssimo Ser Onipotente, Pai de todos os filhos de Adão!
Glória é Vossa e a vida e a morte Lhe pertencem.
A mim pobre ser que despreza o dom de viver;
Que mesmo sabendo, que sou manipulado, manipular, manipulei.

Ao despreparo do meu espírito nessa casca.
Ou da ignorância, sob o véu, que me vedas.
A mesma alma que deseja se evoluir e de Ti se aproximar é a mesma que no deleite se entrega.
A mera vontade e aos rompantes desse vaso podre e cheio de limitações.
Que do puro ego me compraz, em tolo sabor, amargo e salgado.
Soberba, agora sei que, nela me atolei.
E comigo levo seres que precisam se encontrar com o Criador.
Doces criaturas cada qual com sua glória:
Uma é a filha dedicada e complicada que coração em brasa sangra;
Outra a Filha desiludida e fervorosa que o matrimonio lhe aguarda, sem saber se isso ela quer;
E por final a que se ilude no cavalheirismo e estratégias de sedução de quem teme a solidão.
As três Maria, ovelhas sem pastor, que, perdidas na selva de lobos à noite estavam, e gramíneas longe hão de encontrarem, mais não com esse mesmo sabor.
O leão, que, Cordeiro deveria ser, por pura satisfação esqueceu-se de agir como tal e ser,
Agora arrependido parece estar, seu coração sangra e suplicas faz;
Pois, o peso de suas ações que além de o castigarem agora o dilacera sua carne e consome sua alma.
Perdão a Ti Senhor venho buscar... Benevolente, Ser Misericordioso, não saber se me deves perdoar.
Pois, só a Vós, cabe o perdão, se graça achar no teu servo;
Mas abre-Lhe seu Santo coração e nessas horas o pegue em Vossas poderosas mãos.
 Conduza-me para longe dessa psique de confusão.
Pois, de retidão glória e felicidade a nós, foi reservado, e desviado dessas veredas me encontro e ao Seu encontro desejo regressar.

A saudade da Sophia, que sem ela, de Ti me afasta, somente com a Vossa Sophia todo véu se rasgará, em Sua Glória retornarei estar!
O texto Primeira Rogação, foi escrito por mim em um momento em que me encontrava em meio um pântano de pecados e embriagado nos braços das filhas do Pai que também lhe eram dignas de arrependimento e se entregar a Deus. Estive perdido, mas pela Graça do Jesus Cristo, e interseção de parte de minha família, e dá de Cristo, da qual hoje pelo seu amor faço parte buscou junto ao Espírito Santo o meu resgate e hoje dou graças a isso e ao meu bom Deus.”
Alex Ribeiro Müller


Águas Lindas de Goiás, 22 de julho de 2013.

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