segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Saudades


Vida vazia, vida cheia de vida.

Como dói meu coração

Como dói minha alma;

Como é triste essa solidão;

Dor na alma é como alfinetes invisíveis;

Alfinetando nossos sentidos;
Atormentando a alegria.


Como se a fossem sem ode as flores;

Como se o Sol não mais brilhasse, e escuridão reinasse dentro de mim;

Como se o sentido da vida não mais houvesse;
Que insosso tornou todos os manjares;


Como se a loucura, e a razão não existisse, mas coabitam aqui;

Mas você existe, lembranças dentro de mim e mesmo assim sofro;

Por quê? Será sua ausência, essa distância ou a minha?

Penso em você todos os instantes;

Penso em você, em nós, juntos, como uma só pétala exalando o elixir do amor;

Eternamente, juntos, sem pudores, sem temores, sem dores e somente amores.


Há como o amo, minha pequena adorável.